quinta-feira, 30 de junho de 2011
Prova substitutiva: épica e lírica
De acordo com o 'programa' das disciplinas, a prova substitutiva seria realizada dia 29 de junho se algum aluno tivesse entrado em contato, via email, com uma justiticativa pertinente. Como não recebi nenhum email, as provas não foram realizadas.
sábado, 25 de junho de 2011
Bibliografia: sintaxe, livros em francês
Nos próximos dias, vou publicar no blog a bibliografia do curso de sintaxe das orações subordinadas, que não será muito extensa. Não conheço nenhum título em francês mais recente sobre o tema. Sei que há colegas que gostam da gramática do Ragon, mas nunca consultei. Acho que é uma gramática prática, com nomenclatura tradicional.
Uma obra em francês que conheço é "La syntaxe de Pindare", de Pascale Hummel. Os trabalhos mais conhecidos e utilizados são, de fato, em inglês e alemão. Há uma escola holandesa bastante importante que, em parte, escrevia em francês (Ruijgh, por exemplo: "Autour du 'te' épique", que, na verdade, é uma sintaxe) mas hoje escreve apenas em inglês. Um contemporâneo do Ruijgh, Moorhouse, que também estudou com o francês Chantraine, escreveu em inglês uma sintaxe do Sófocles ("The syntax of Sophocles"). Para outros artigos ou monografias em francês, consulte a bibliografia do livro do Rijksbaron.
Uma obra em francês que conheço é "La syntaxe de Pindare", de Pascale Hummel. Os trabalhos mais conhecidos e utilizados são, de fato, em inglês e alemão. Há uma escola holandesa bastante importante que, em parte, escrevia em francês (Ruijgh, por exemplo: "Autour du 'te' épique", que, na verdade, é uma sintaxe) mas hoje escreve apenas em inglês. Um contemporâneo do Ruijgh, Moorhouse, que também estudou com o francês Chantraine, escreveu em inglês uma sintaxe do Sófocles ("The syntax of Sophocles"). Para outros artigos ou monografias em francês, consulte a bibliografia do livro do Rijksbaron.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Épica - noturno - notas
Alex S. 6,5
Anderson M.L. 7,5
Anderson R. S. 8,0
Athos V. 9,0
Bruno B 8,5
Camila B 8
Daniel F 10
Daniela C S 8
Denise C C 6,5
Diana 7
Eduardo 9,5
Flavio 8
Gabriela 9
Giuliano 7
Guilherme 8
Leonardo C 9
Leonardo R 8,5
Leonardo O 6
Lucas 5
Marta 7,5
Mauricio 6,5
Mayara 7,5
Newton 8
Raphael 7
Regina 9
Samira 7,5
Tarcisio 8,5
Tatiana 5
Anderson M.L. 7,5
Anderson R. S. 8,0
Athos V. 9,0
Bruno B 8,5
Camila B 8
Daniel F 10
Daniela C S 8
Denise C C 6,5
Diana 7
Eduardo 9,5
Flavio 8
Gabriela 9
Giuliano 7
Guilherme 8
Leonardo C 9
Leonardo R 8,5
Leonardo O 6
Lucas 5
Marta 7,5
Mauricio 6,5
Mayara 7,5
Newton 8
Raphael 7
Regina 9
Samira 7,5
Tarcisio 8,5
Tatiana 5
Épica - diurno - notas
Alanna 7
Alexandre 8
Amanda 5,5
Ana 5,5
Caroline 5
Christoffer 5
Denis 8,5
Eduardo 6,5
Erika 8
Fernando 6
Giovanna C 5
Guilherme 5,5
Iaci 7
Isis 7
Janaína 7
Jefferson 8,5
Julia 7,5
Julia 8,5
Juliana 9,5
Leandro 7
Luiz 7,5
Paulo 10
Rafael 8,5
Rebeca 9
Renan 7,5
Thais 9
Tomas 7
Wanderley 7
Wilma 6
Alexandre 8
Amanda 5,5
Ana 5,5
Caroline 5
Christoffer 5
Denis 8,5
Eduardo 6,5
Erika 8
Fernando 6
Giovanna C 5
Guilherme 5,5
Iaci 7
Isis 7
Janaína 7
Jefferson 8,5
Julia 7,5
Julia 8,5
Juliana 9,5
Leandro 7
Luiz 7,5
Paulo 10
Rafael 8,5
Rebeca 9
Renan 7,5
Thais 9
Tomas 7
Wanderley 7
Wilma 6
Lirica noturno - notas
Andreia 6
Augusto 7
Beatriz 7
Carmen 7,5
Davi 8
Eliana 5,5
Felipe C A 10
Felipe P S 8
Giovanna 7
Giuliano 5
Gustavo 5
Luana 7,5
Luiz Guilherme 8,5
Maria 7
Newton 8,5
Renata 7
Ricardo 6
Walter 7
Augusto 7
Beatriz 7
Carmen 7,5
Davi 8
Eliana 5,5
Felipe C A 10
Felipe P S 8
Giovanna 7
Giuliano 5
Gustavo 5
Luana 7,5
Luiz Guilherme 8,5
Maria 7
Newton 8,5
Renata 7
Ricardo 6
Walter 7
Lirica-diurno-notas
Barbara 10
Domenica 6,5
Eda 7,5
Fernanda C 7
Fernanda B 7
Jefferson 5
José 7,5
Juliana 9,5
Luiz 5
Raphael 8,5
Renata 6,5
Tatiane 6
Tiago 10
Domenica 6,5
Eda 7,5
Fernanda C 7
Fernanda B 7
Jefferson 5
José 7,5
Juliana 9,5
Luiz 5
Raphael 8,5
Renata 6,5
Tatiane 6
Tiago 10
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Sintaxe das orações subordinadas
Na primeira parte do semestre, as aulas serão baseadas muito de perto no seguinte livro:
RIJKSBARON, Albert (2002) The Syntax and Semantics of the Verb in Classical Greek. 3a. ed. Chicago-London: The Chicado University Press
Trata-se de um livro que vale muito a pena ter. Há diversos exemplares na biblioteca; solicitou-se que um deles fosse colocado na coleção didática.
RIJKSBARON, Albert (2002) The Syntax and Semantics of the Verb in Classical Greek. 3a. ed. Chicago-London: The Chicado University Press
Trata-se de um livro que vale muito a pena ter. Há diversos exemplares na biblioteca; solicitou-se que um deles fosse colocado na coleção didática.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Prova: lírica e épica
Os fragmentos/poemas que poderão cair na prova de lírica são:
Arquíloco 172-181 West; Tirteu 12 West; Mimnermo 1 West; Teógnis; Safo: 16 Voigt; Baquílides 5; Píndaro: Olímpica 3
Os cantos da Odisseia selecionados para a prova são:
5, 6, 8, 11, 13, 18, 19, 22, 24
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Simpósio, vitória, celebração e epinício
A ‘Nemeica 9’ (que, aliás, não comemora uma vitória nos jogos neméicos!) celebra a vitória de Crômio, de Etna, na corrida de carros nos jogos píticos de Síkyon.
Evelyne Krummen (1990: 229) nota que, no poema, ‘kômos’ (celebração ou procissão comemorativa), anúncio da vitória e hospitalidade estão ligadas desde o início. Trata-se do tema da chegada, comum em um epinício.
Marchemos em celebração (kômasomen), Musas, desde Apolo em Síkyon
até Etna recém-fundada, onde, escancaradas
as portas estão cheias de hóspedes,
em direção à afortunada casa
de Crômio. Mas produzi um doce hino de palavras.
A marcha obviamente é impossível, pois eles já estão em Etna. Mais adiante, no final do poema, em arco com o seu início, nova referência ao contexto de performance:
A tranquilidade estima
o simpósio; recém-florida, cresce
a ocasião da vitória com o canto macio.
Junto à cratera, corajoso torna-se o som.
Alguém o misture, doce anunciador da celebração (‘kômos’),
e nos vasos de prata distribua o violento
filho da videira, os que um dia as éguas ganharam para Crômio
e levaram junto com as correto tecidas
coroas do filho de Leto
desde a sacra Síkyon. Zeus pai,
rezo para bradar esta excelência
com as Graças e, melhor que os muitos, honrar com louvores
a vitória, atirando mui próximo do alvo das Musas.
Nesse trecho (seguindo Krummen p. 228-29) coroas (símbolo da vitória conquistada em Síkyon), vinho e tranquilidade pertencem ao simpósio (da vitória). Aqui, a menção da ‘celebração’ (‘kômos’) tem a função especial de ligar musicalmente o local da vitória (Síkyon) e o lugar onde a celebração ocorre, a cidade do vitorioso (Etna), uma passagem (uma espécie de retorno) também tematizada no início do poema.
Evelyne Krummen (1990: 229) nota que, no poema, ‘kômos’ (celebração ou procissão comemorativa), anúncio da vitória e hospitalidade estão ligadas desde o início. Trata-se do tema da chegada, comum em um epinício.
Marchemos em celebração (kômasomen), Musas, desde Apolo em Síkyon
até Etna recém-fundada, onde, escancaradas
as portas estão cheias de hóspedes,
em direção à afortunada casa
de Crômio. Mas produzi um doce hino de palavras.
A marcha obviamente é impossível, pois eles já estão em Etna. Mais adiante, no final do poema, em arco com o seu início, nova referência ao contexto de performance:
A tranquilidade estima
o simpósio; recém-florida, cresce
a ocasião da vitória com o canto macio.
Junto à cratera, corajoso torna-se o som.
Alguém o misture, doce anunciador da celebração (‘kômos’),
e nos vasos de prata distribua o violento
filho da videira, os que um dia as éguas ganharam para Crômio
e levaram junto com as correto tecidas
coroas do filho de Leto
desde a sacra Síkyon. Zeus pai,
rezo para bradar esta excelência
com as Graças e, melhor que os muitos, honrar com louvores
a vitória, atirando mui próximo do alvo das Musas.
Nesse trecho (seguindo Krummen p. 228-29) coroas (símbolo da vitória conquistada em Síkyon), vinho e tranquilidade pertencem ao simpósio (da vitória). Aqui, a menção da ‘celebração’ (‘kômos’) tem a função especial de ligar musicalmente o local da vitória (Síkyon) e o lugar onde a celebração ocorre, a cidade do vitorioso (Etna), uma passagem (uma espécie de retorno) também tematizada no início do poema.
Templo grandão: a performance da O. 3
Um espaço provável – e notável! – para a apresentação original da ‘Olímpica 3’ é o templo de Zeus (Olympeion) em Ákragas, o maior templo dórico do mundo grego.
Para uma defesa desse cenário, cf.:
PAVLOU, Maria (2010) "Pindar Olympian 3: mapping Akragas on the periphery of the earth". CQ 60: 313-26
Para infos sobre o templo, cf. na Wikipedia 'Temple of Olympian Zeus (Agrigento)'
Para uma defesa desse cenário, cf.:
PAVLOU, Maria (2010) "Pindar Olympian 3: mapping Akragas on the periphery of the earth". CQ 60: 313-26
Para infos sobre o templo, cf. na Wikipedia 'Temple of Olympian Zeus (Agrigento)'
Lírica: última aula (dia 15)
Nessa aula, faremos uma análise do poema 'Olímpica 3' de Píndaro. Se ainda der tempo, discutirei definições de peã e ditirambo.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Poemas hesiódicos: 2o semestre de 2011
No xérox já estão disponíveis alguns textos em português para a disciplina que ministrarei no próximo semestre, inclusive as traduções dos dois poemas que serão lidos, 'Teogonia' e 'Trabalhos e dias'.
Não verifiquei se as traduções que estão no xerox são bilíngues. No Brasil, bilíngue, há uma tradução da 'Teogonia' (Jaa Torrano) e da primeira parte dos 'Trabalhos' (Mary Lafer), ambas da editora Iluminuras. Há vários exemplares dos dois livros na biblioteca, mas ambos podem ser encontrados nas livrarias. Há uma excelente tradução bilíngue recente em inglês de todo o corpus hesiódico feita por Glenn Most; são dois volumes pela coleção Loeb (Harvard University Press).
Como faremos, de forma geral, uma leitura verso a verso (talvez não de toda a 2a parte dos 'Trabalhos') dos poemas em sala de aula, ou seja, será um andamento diferente do meu curso sobre a 'Odisseia', sugiro que os alunos de grego providenciem edições bilíngues.
Não verifiquei se as traduções que estão no xerox são bilíngues. No Brasil, bilíngue, há uma tradução da 'Teogonia' (Jaa Torrano) e da primeira parte dos 'Trabalhos' (Mary Lafer), ambas da editora Iluminuras. Há vários exemplares dos dois livros na biblioteca, mas ambos podem ser encontrados nas livrarias. Há uma excelente tradução bilíngue recente em inglês de todo o corpus hesiódico feita por Glenn Most; são dois volumes pela coleção Loeb (Harvard University Press).
Como faremos, de forma geral, uma leitura verso a verso (talvez não de toda a 2a parte dos 'Trabalhos') dos poemas em sala de aula, ou seja, será um andamento diferente do meu curso sobre a 'Odisseia', sugiro que os alunos de grego providenciem edições bilíngues.
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