Alguns homens, tropa de cavaleiros, outros, de combatentes a pé,
outros, de navios, dizem, sobre a negra terra,
ser o mais belo, mas eu, aquilo que
alguém deseja.
É fácil de todo tornar compreensível
isto para cada um: ela, em muito ultrapassando
em beleza os homens, Helena, o marido,
maximamente ex]celso,
abandonou e foi para Tróia navegando,
e nem do filho nem dos pais queridos
absolutamente se lembrou, mas seduziu-a
...
... pois...
levemente...
e lembrou-me de Anactória,
que não está presente.
Preferiria, dela, o desejável caminhar
e a brilhante faísca de sua face ver
a os carros lídios e, com armas,
... combatentes.
Para alguns intérpretes, é bem possível que o poema tivesse terminado no verso 20. Mesmo que não tenha sido esse o caso (como defende Bierl, infra), os 12 versos seguintes que foram transmitidos pelo papiro estão quase que totalmente ilegíveis.
A melhor análise que conheço do poema é:
BIERL, Anton (2009) " ‘Ich aber (sage), das Schönste ist, was einer liebt!’ Eine pragmatische Deutung von Sappho Fr. 16 LP/V". Versão on-line http://chs.harvard.edu/wa/pageR?tn=ArticleWrapper&bdc=12&mn=1166; 1a publicação em QUCC 74.2, 2003 [apresentação de algumas interpretações e interpretação seguindo a sequência do poema]
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