O espírito humano (noos) não é imutável, vale dizer, divino, mas determinado pelas circunstâncias, que, por sua vez, podem variar dia a dia.
Diz Arquíloco em fragmentos que talvez pertencessem a um mesmo poema e, eventualmente, vinham em sequência:
O ânimo dos homens mortais, Glauco, filho de Leptino,
torna-se tal qual Zeus o conduz durante um dia
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e refletem de acordo com os eventos com que se deparam
Por isso, como diz Semônides, vivemos como o gado, somos "efêmeros", onde não se deve entender o adjetivo como se referindo ao tempo limitado e curto que dura a vida dos homens, mas em referência às condições que mudam dia a dia. No limite extremo, como se lê em Semônides, o homem não tem noos algum.
É assim que Fränkel entende o sentido do termo: "sujeito às vicissitudes do dia".
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